RELATÓRIO DO 9º ENCONTRO DE FORMAÇÃO

O nono encontro de formação aconteceu no dia 30 de outubro de 2009. Iniciamos nossa oficina com uma oração feita pela cursista Pedrina. Devido a uma falta de contato, poucas pessoas compareceram ao encontro, e isso me deixou muito triste, mas tudo ocorreu bem.
Durante os relatos do avançando na pratica, a cursista ivonete comentou, que seus alunos estão gostando muito das atividades, em especial dos gêneros textuais.
Nesta oficina começamos a trabalhar com a TP5 que fala sobre ESTILO, COERENCIA E COESAO. Discutimos muito sobre a diferença de estilo e variante lingüística. Respondemos às atividades 01 e 06 da unidade 17. Todos gostaram muito da crônica “palavras são palavras” de Celso Ferreira costa.
No segundo momento da oficina, que foi no período da tarde, realizamos uma atividade em grupo, primeiro lemos o texto “Os diferentes estilos” de Paulo Mendes campos que esta no material de apoio e depois cada grupo foi sorteado para contar esta mesma historia só que em outro estilo. Saiu textos bem interessantes no estilo de Silvio Santos, Lula, Luciano Huck... Infeliz\mente tivemos que encerrar nossas atividades um pouco mais cedo.

P/ REFLETIR

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

RELATÓRIO DO 8º ENCONTRO DE FORMAÇÃO

No dia 23 de outubro ocorreu nosso oitavo encontro de formação. Iniciei lendo uma mensagem em homenagem ao dia dos professores. Depois passamos para os relatos do avançando na pratica. A professora samila relatou que aplicou o poema “Cidadezinha qualquer” com seu alunos da 5ª série, obtendo resultados positivos. Falei novamente sobre o projeto. “Logo em seguida continuamos com o TP, na página 146/147 no “Ampliando nossas referências” que tem como titulo” por que meu aluno não lê? Para aprofundar nossas reflexões sobre o assunto abordado.
Como tínhamos combinado no encontro passado, o 2º momento desta oficina seria para sentarmos junto com os cursistas de matemática para elaborarmos o projeto. Começamos com uma dinâmica realizada pela cursista Ivonete, que se chama BINGO DA AMIZADE. Foi bem interessante.
Logo depois a turma foi dividida em pequenos grupos, sendo que cada um ficou responsável em elaborar uma parte do projeto. Mas antes de tudo isso, pensamos em conjunto qual seria o tema do projeto, e o escolhido foi: LER E ESCREVER PARA APRENDER A FAZER. Após muitas discussões, encerramos obedecendo toda a estrutura do projeto. Ficou muito bom, e como não dava para ser aplicado em sala de aula devido a uma série de fatores, optamos em executá-lo em 2010.

O VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.O professor ficou penalizado com a situação da menina."Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.Ela ficou linda no vestido azul.Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?.Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.E tudo começou com um vestido azul.Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.Você acaba de receber um lindo vestido azul.!!!!!!Faça a sua parte.

FOTOS DO 7º ENCONTRO

A DIRETORA E A COORDENADORA DA ESCOLA

RELATÓRIO DO 7º ENCONTRO DE FORMAÇÃO

Nosso sétimo encontro aconteceu no dia 25 de setembro de 2009. Fizemos uma leitura reflexiva do texto “O vestido azul”, foi bastante discutido. Depois pedi aos cursistas que respondessem a seguinte pergunta: o que mudou na sua prática depois de conhecer a proposta do FESTAR? Todos disseram em depoimentos que estão gostando muito, uns disseram que passaram a trabalhar mais com textos, outros que está contribuindo para a Prova Brasil, que aprenderam muito sobre os gêneros em especial o injuntivo, em fim está enriquecendo bastante suas práticas em sala de aula. Logo depois, ouvimos os relatos do avançando na prática. Percebe-se que muitos cursistas não utilizaram ainda os AAA’S. O professor Raimundo relatou que aplicou a música “baião” de Luis Gonzaga para os alunos da 7ª serie, seguido de produção textual que foi um poema, segundo ele, os alunos gostaram muito. Falamos também sobre o projeto, combinamos que íamos fazer durante as oficinas. Continuamos com a tp4 na unidade 14, discutimos bastante o valor do conhecimento prévio, na leitura, a partir da atividade 15, lemos sobre Millor Fernandes, sugeri o avançando na prática da pág.97 da unidade 14. Depois passamos para a unidade 15, lemos e comentamos a seção 1: por que e para que perguntar, que tinha como objetivo conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda à leitura do aluno. Respondemos em duplas a atividade 2 da pág.117.
À tarde, a turma foi dividida em três grupos sendo que cada um teria que elaborar uma sequencia didática explorando os seguintes textos:
Grupo 01: “Admirável mundo louco” de Ruth Rocha
Grupo 02: “Camping” de J.G. Fraga
Grupo 03: “A expansão da pobreza nas cidades” de J.G.Moraes

Atividades desenvolvidas pelos cursistas-6º encontro

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" (Cora Coralina)

RELATÓRIO DO 6º ENCONTRO DE FORMAÇÃO

No dia 11 de setembro de 2009, nos reunimos para mais um encontro de formação. Iniciamos com uma dinâmica relacionada ao dia a dia na sala de aula, na qual nos fez refletir sobre nossa prática diária, nossa profissão. Em seguida relatei algumas considerações quanto ao empenho e compromisso de cada professor cursista em relação aos registros e organização do portfólio. Continuamos como de costume com relatos de experiência do avançando na prática. Logo em seguida trabalhamos com a seção 3 da pág. 42 do TP4 - conhecimento prévio e atividade de leitura e escrita, levei para a sala a musica “Baião” de Luís Gonzaga, ouvimos e depois respondemos a atividade 11. A sala foi dividida para a realização de uma atividade em grupo, cada tinha que elaborar uma proposta de atividade a partir da musica “baião”, foram desafiados a planejar brevemente uma aula utilizando esse texto para preparar os alunos para a escrita. Todos foram bem dinâmicos em seus planos.
À tarde, fizemos a “terapia do abraço”, comentando sobre os benefícios do mesmo. Depois passamos para o TP respondendo as atividades 13 e 13 da unidade13. Em seguida os cursistas foram divididos em grupos para produzir um texto empregando as seguintes palavras: muxuango,hermeneuto,defenestaçao,vituperado ,uxoricídio, sibilino, perfunctório, apoplexia,falácia e ignóbil. Produziram textos bem interessantes, foi muito prazeroso. Após a apresentação, encerramos nosso encontro bastante satisfeito.


PLANO DE AULA

TEMA: MANIFESTAÇÕES CULTURAIS
CARGA HORÁRIA: 5 h
SÉRIE: 7ª


OBJETIVOS:

• Compreender e analisar a letra da musica de Luis Gonzaga, caracterizando o gênero e a tipologia textual, despertando o interesse dos alunos sobre a cultura local e regional.
METODOLOGIA:
• Leitura da música
• Ouvir e acompanhar a letra da música
• Debater e interpretar a letra da música relacionando-a e/as manifestações folclóricas
• Compreender porque Luis Gonzaga é considerado o rei do baião através da biografia
• Caracterização do gênero e tipologia da música
• Pesquisas sobre o folclore ( cômodas típicas, lendas,danças e brincadeiras)

CONTEÚDOS:
• Caracterização do gênero e tipologia da musica
• Verso, estrofe e rimas
• Folclore (comidas típicas, lendas, danças, brincadeiras e tradições.)


RECURSOS:
• Cartazes

AVALIAÇÃO:
• Produção de uma musica referente à composição de Luis Gonzaga-BAIÃO
• Confeccionar um livro sobre as manifestações culturais
• Promover uma exposição na escola para expor os trabalhos produzidos em sala de aula.


EQUIPE: Flavio, Emanuelle, Iolanda e Waldilene

FOTOS DO 5º ENCONTRO

produzindo...

Assistindo ao filme "Narradores de Javé"









PLANO DE AULA ELABORADO PELOS CURSISTAS

TEMATICA: AS VARIEDADES LINGUISTICAS
CARGA HORÁRIA:5 AULAS
SÉRIES: 7ª E 8ª

OBJETIVOS:
* Usar a lingua como instrumento de comunicaçao oral e escrita e como processo de interaçao,desenvolvendo a capacidade de ler e escrever textos nas mais diversas situaçôes de comunicaçao.

METODALOGIA
* Pesquisas sobre a maneira de falar da comunidade;
* Exposiçao do filme:narradores de javé
* Comparação entre a fala dos membros da comunidade e das personagens do filme;
* Debate:A transposição do Rio São Francisco;A importancia e história da escrita;
* Aplicação de um questionário;
* Caracterização do gênero e tipologia textual;

CONTEÚDOS
* O filme
* A linguagem Informal
* Gênero e tipo textual

RECURSOS
* Filme: narradores de jave
* Cartaz

FECHAMENTO
*Pesquisar e relatar as memórias dos moradores de sua comunidade;
* Confeccionar um memorial


EQUIPE: Emanuelle,Flavio,Lucilene,Iolanda,Waldilene e Kátia

RELATÓRIO DO 5º ENCONTRO DE FORMAÇAO

“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda.” PAULO FREIRE



No dia 28 de agosto de 2009, realizamos nosso quinto encontro de formação. Começamos como de costume com um texto reflexivo intitulado “O trapezista”, após a discussão do mesmo, prosseguimos com os relatos de experiência do avançando na prática, feito isso, demos continuidade ao TP4 lendo um cartaz para relembrarmos sobre o que é letramento e alfabetização fazendo pequenos comentários. Depois apresentamos a projeção do filme “NARRADORES DE JAVÉ” foi excelente, pois é muito gostoso de ver, visto que traz algumas cenas engraçadas, discutimos os temas abordados e com base no filme dividimos a sala em grupos e cada um criou um plano de aula que pudessem ser trabalhados em sala de aula levando em consideração a série em que aplicariam o plano, em seguida cada grupo socializou seu plano, foi um momento muito prazeroso e proveitoso, porque os professores disseram que iriam por em prática as idéias dos grupos, pois acharam muito interessantes.
No período da tarde, reiniciamos nossas atividades cantando o HINO DO GESTAR II, depois lemos os depoimentos e biografias das pags. 18 e19 de Paulo Freire e Patativa do Assaré, onde os mesmos contam como aprenderam a escrever. Os textos do poeta e do educador proporcionaram muitos comentários sobre nossas praticas de leitura e escrita no cotidiano e de como é importante a leitura de mundo no aprendizado.
Em seguida os cursistas analisaram as imagens da pagina 21 da Unidade 13, observando aspectos como informações alfabéticas, não-alfabéticas e seus significados, etc; respondemos a atividade 3 da pág. 22. Encerramos nosso encontro satisfeitos com a oficina.